Uma das grandes preocupações dos empresários nos dias atuais é sobre a gestão financeira, para mante-lá sempre nos conformes e fazer com que sua empresa cresça é necessário que seus métodos sejam eficazes. Pensanso nisso, no texto de hoje vamos falar sobre regime de caixa e competência, quando usar e como é sua análise.
Quando usar cada regime?
Os dois regimes apresentam pontos fortes e fracos, por isso é recomendado o uso dos dois métodos para que seja feita uma análise mais complexa de sua situação financeira. Porém cada um dos regimes também pode ser usado de maneira individual.
Regime de Competência
Entenda que esse regime é de adoção obrigatória para registros contábeis de médias e grandes empresas. Isso também é válido para instituições financeiras, segundo a legislação brasileira.
Tal método é indicado para medir os resultados de seu negócio, por abranger as vendas efetuadas e despesas realizadas, lembrando que com ele também é possível avaliar a depreciação sofrida. Lembrando que o Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) é desenvolvido usando o regime de competência, o DRE é parte importante de uma boa gestão financeira, uma vez que com ele é possível avaliar se a empresa teve lucro ou prejuízo em determinado período.
Regime de Caixa
Com esse outro método é possível acompanhar o fluxo de caixa e com isso realizar o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC), que também é parte importante na gestão financeira, visto que o DFC analisa a movimentação financeira, você poderá verificar todas as entradas e saídas de dinheiro de seu negócio.
Por essa característica, é possível entender como está a saúde financeira naquele momento, e com isso tomar decisões para corrigir possíveis percalços.
Lembrando que a legislação permite as micro e pequenas empresas façam sua contabilidade e paguem tributos com base no regime de caixa, desde que tenha um controle dos recebimentos e recibos.
Como analisar os regimes?
O regime de caixa propicia uma visualização do caixa naquele momento em específico, sem precisar de projeções ou previsões para isso, esse aspecto demonstrará a liquidez de sua empresa, visto que será possível observar a existência de capital de giro para quitação de contas.
Já no regime de competência, será possível uma análise da estrutura financeira, entendendo suas vantagens e desvantagens, ou seja, se a lucratividade for superior aos gastos com os custos de produção e comercialização. Porém é importante entender que a falta de visualização do valor em caixa, poderá resultar em uma ausência de capital de giro e em dívidas desnecessárias, pela demonstração de receita não corresponder ao valor que se tem de fato em caixa.
Análise Completa
Como comentamos no início do texto e pelas vantagens e desvantagens de cada regime, reiteramos que o uso dos dois métodos é de extrema relevância para que sua empresa tenha total ciência de sua parte financeira e faça uma gestão excepcional realizando as duas análises.