Em 2017, a arrecadação do Simples Nacional foi de 83 milhões, um crescimento de 15,5% em relação a 2016. Um reflexo do aumento do empreendedorismo e da lenta recuperação da economia. A receita já vem se recuperando desde 2016, depois da queda de 19,5% em 2015. Em 2016 a elevação foi de 10,2%.
Esse crescimento está diretamente ligado à recolocação no mercado de trabalho de forma autônoma. Com a recessão o desemprego cresceu, e para se colocar no mercado de trabalho novamente muitas pessoas se formalizaram para prestar serviços.
Para 2018 a expectativa é de mais crescimento. A mediana do mercado deste ano indica 2,7% para a economia com projeções de 2 a 3% do PIB do país na receita do Simples. Outro fator importante é o aumento dos tetos de faturamento, que subiram de 3,6 milhões para 4,8 milhões.
Uma pesquisa do Centro de Estudos de negócio do Insper, aponta também, que os pequenos e médios empresários brasileiros estão mais confiantes com a economia do país no primeiro trimestre de 2018. Foi item com maior pontuação, 6,3% de aumento, no Índice de Confiança do micro e pequeno empresário (IC-PMN). A avaliação de lucro teve um acréscimo de 4,2%.
Recuperação do mercado de trabalho
Segundo dados do Caged, micro e pequenas empresas geraram 330 mil vagas em 2017, enquanto as empresas de grande e médio porte criaram em torno de 350 mil. A expectativa para 2018 é de um acréscimo de 2,8% no PIB. Também em 2017, os requerimentos de falência diminuíram 13,2%.
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